quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Eu cheguei a acreditar nas vozes que ouvi ,
Era noite de lua nova , e as estrelas sorriam pra mim
Nada parecia real a tanto tempo
Me perguntei se aquilo duraria.
Por um momento certeza tive ,porém não compreendo
Eu podia vê-los de um lado para outro
Entoei a eles e seus olhos aos meus vinham de encontro
Em doce sincronia
Puseram-se alegres diante da magia que não tinha hora pra acabar
Eu não sabia quão prazeiroso era poder voar
Eu anciava e esperava , o que mais estava por vir !?
Não importava,eu não podia dizer 'não', nem ao menos resistir
A perfeição
O tranquilo e novo 'eu' que me tornei
Pelo seu semblante me apaixonei ,
Sentia o desejo de que eles queimassem o meu interior ;
Me afogar nos doces lábios seus
amar , além de adorar
Queria ver Deus...
Em suas cabeça podia ver helos
Satisfações e poesias em meio a cantigos de amor.
Carinhosamente, tudo tiraram de mim , o que eu não vi
Eu aceitei , e caí ...
Eram seus prantos de dor que aos meus ouvidos se tornavem melodias
Suas peles brilhavam enquanto nascia o novo dia ,
Só então me aproximei , e pude ver que não passavam de lágrimas expostas ao Sol que já havia retornado
Enfrentei o seu reflexo e notei que não eram asas,
tentei toca-las mais já não sentia
Foi a hora da despedida...
Eu me enganei e tomei o caminho errado
Ali não era o paraíso , mas um lugar onde estive aprisionado
Mentiras citadas através de tal maldade , suspeita camuflagem
Pois anjos não choram
Não podia ser verdade
Eles não exitem.

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