terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A luz imaginária


Pelo vale da sombra da morte
a última alma andante pelo cemitério
Banhada pela lua que ainda vive
olhando , guiando e anciando por vc
adorável anjo do meu pesadelo
continua seguindo a estrada da escuridão
onde quando olha ao seu lado encontra a solidão
daquele que não se sabe o nome ; nem de onde veio ; nem de onde deseja estar
mais quem pode decidir o que sonhar ?
Seu nome ainda está por aí sendo citado
soado por vozes que jamais se indentificarão
vozes que não sabem fingir
vozes que me assombram aqui
me dizendo que permaneço intácta
caindo nas tentações de um mundo ilusorio
O Apocalypse já vem dando sinal de sua vida
e eu continuo vazia , até que meu espírito morra na despedida
querendo que a chuva se manifeste apenas uma vez mais
meu coração por amor vendeu sua sanidade apenas para esconder a luz
aquela que à todos conduz
aquela imaginária que só o mentiroso pode ver
a que me enche de esperança e destrói o meu prazer
permanente na noite insistente
esperando pelo demorado amanhecer .

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