terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Imperfect Pass


Eu tenho procurado por algum lugar onde os personagens do meu conto não podem me seguir,
E até no topo mais alto de qualquer lugar a presença desconhecida jorra seu olhar sobre mim.
Eu tenho pedido liberdade ; privacidade
Mais o meu desejo não parece bom o bastante para ser atendido.
Explorar essa confusão não tem servido para clarear os sentidos dos fatos dentro da minha cabeça,
Ainda corro o risco de cair em tentações ao tentar ler as linhas da minha mente,
Até descobrir que sou capaz de sair ilesa desse labirinto no meu interior.
Contado comigo mesma ,sem tentar fugir do que me tornaram.
Fugir dos meus dias não tem funcionado,
Preciso me ocupar , preciso acreditar no que ainda não posso ver.
Estar por algum tempo longe das paredes do meu quarto;sentir o vento tocar no meu rosto
Para quem sabe assim poder respirar diante do meu mundo;
Diante de tudo, eu poderia prometer falar somente sobre coisas boas e alegres,
Mais adiantaria?
Mentir em vão não me leva a solução.
Descrever a minha visão, parece uma função
E então as opiniões se formam ao redor da informação.
Interpretam-me triste talvez, mais todos ainda tem a opção de trocar a página
Eu não.
Não ter o que fazer agora é agoniante, apesar de que não ter o que fazer antes era o que mais queria,
Talvez porque fosse bom não ter o que fazer em companhia.
Quanto mais caminho mais a noite se aproxima de mim,
Ninguém a avisou que eu não posso ver estrelas até que a ferida aberta em meu peito cicatrize ?
Eu busco consolo em saber que as trevas não podem ver o Sol que eu tenho guardado
E no dia que vem vindo , eu poderia contempla-lo quando os meus olhos se abrirem para a vida real.
Por assim esperar , prefiro deitar; desejar não ter sonhado
Dormir ao em véz de chorar pelos fantasmas do meu passado .

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